segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

CRÓNICAS DA LAVANDARIA (1)

Esta coisa das lavandarias self service parece ser uma modernice por cá, mas, na realidade, não é.  Em Portugal existem há muitos anos embora só há uns cinco ou seis anos chegaram a Évora.
Cá por casa utilizamos com frequência, principalmente no inverno e/ou quando chove ou está o tempo muito húmido.
Mas não é da existência destes estabelecimentos que eu quero falar, mas sim da sua "paisagem social".
Funcionam, normalmente desde muito cedo até quase à meia noite e ao longo do dia os seus utilizadores vão variando no tipo, na idade e mesmo na nacionalidade. E se de manhã são maioritariamente senhoras, já ao fim do dia são maioria homens. Se durante a manhã e parte da tarde são donas de casa, empregadas domésticas e reformados ( de ambos os géneros), ao fim da tarde, são mais jovens estudantes, homens em serviço de apoio à sua, esposa/companheira, estudantes universitários e imigrantes.
Pode parecer uma estranha análise, mas é real e, se calhar, merecia que alguém se debrucasse sobre este fenómeno social.
Uma tese de mestrado com o tema " A lavandaria como fenómeno social" ou " A lavandaria - encontro de culturas e conjunção de necessidades"
Tenho que voltar ao assunto.
E à lavandaria.
JSS


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